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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

Essa frase de Clarice Lispector tem estado muito em minha cabeça nos últimos dias.
Talvez por tentar entender o porquê das reações que têm acontecido em relação às pessoas que estão mais próximas de meu convívio! E o porquê das atitudes em relação a mim mesma.
E tentar entender os rumos que elas me levam e que, embora, muita gente pense que blasfemo, sou eu a pessoa que mais sofro com isso e a que menos chega a conclusão deste meu jeito de ser.
O que eu tenho notado é que, nestes dois últimos anos, eu me expresso menos e me abro menos e quando isso acontece é da forma mais errada e atrapalhada possível. E o meu refúgio e vulnerabilidade florescem justamente em meus defeitos. Eles parecem servir de escudo contra os sentimentos de amor, amizade, gratidão e saudade. Ou contra mim mesma.
Pra algumas pessoas é fácil sentir tudo isso e fim. Para outras, acreditem, é muito difícil.
Já tomou alguma atitude em que você se mostra forte, muito forte e quando se encontra sozinha, se desaba a chorar? Já perdeu algo mais precioso em sua vida e que está nas mãos da pessoa que mais te odeia, justamente pelo fato de que esta seria a maneira mais poderosa de te machucar?
Já entregou toda sua confiança e amor nas mãos de pessoas que, hierarquicamente deveriam retribuir da mesma e só foi o contrário?
Pois é.. daí vem a identificação com essa frase!!
É saber que "EU POSSO", saber que "EU CONSIGO" sem antes aceitar de mim mesma a chance do "EU QUERO"!! Soa meio estranho, meio contrário, pois dizem que poder é bem diferente de querer, mas aceitar tudo aquilo que deseja simplesmente por direito, como todo ser humano , talvez seja o maior dos meus desafios e também de aprender a amar meus queridos, sem culpa, sem medo de receber objeções a isso e... livre.

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